segunda-feira, 24 de maio de 2010

Franz Schubert e a Sonata D.995

Outro ícone do roamantismo é Franz schubert. Aliás... vejamos o triângulo do próto-romantismo: a surdez de Beethoven (que não é compositor romântico, é classico), a loucura de Schumann e a pobreza de Schubert.
Ach... quanto exageiro! Mas é assim o mundo gosta de dizer... tst tst tst
Bom, vamos ao que interessa.
A sonata D.995 de Schubert é em La Maior, o extremo oposto da sonata op.11 de Schumann.
Menos romântica que a de Schumann? Sei lá... talvez. Mas porque? Porque Schubert era mais próximo de Beethoven? Essa é a minha tese... mas isso não quer dizer que não esteja inserida no contexto do romantismo. Afinal não é preciso suicidar-de para ser romântico, ou o que dizer de Brahms?
É muito significativo que a vida de Schubert foi muito diferente da de Schumann, e mesmo do que se pensa dela com um todo.
Em primeiro lugar Schubert pouco ligava para a pobreza... aliás, era o estilo de vida dele. E na Viena daquela época nem mesmo os mendigos passavam fome ou frio.
Ele era um boêmio incorrigivel e levava a vida assim. Possuia uma capacidade de concentração, que pode ser observada nesta sonata, que fazia com que ele pudesse escrever até no meio do carnaval.
E além do mais o romantismo é também esta liberdade de viver fora dos padrões, e isso ele soube colocar muito bem na sua música.
Sabia que não iria viver muito, e aparentemente não estava muito preocupado com isso.
E está enterrado ao lado de Beethoven. Quer mais?? Ele não!

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